ANTONIO MELLONETO

VISUAL ARTIST

Antonio Melloneto

Artista plástico- graduado pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP

PORTFOLIO

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PostMortem 2 e 4. Da série MEMENTO MORI

Visitantes observam as obras na montagem da exposição TRIPE/ SESC Pompéia, São Paulo, 2009.

MEMENTO MORI - Post Mortem DESCRITIVO da OBRA

Durante o século XIX, era comum que as pessoas ao morrer fossem fotografadas. Esta atividade se chama Post mortem photos.

Ao contrário do século XX, marcado pela reprodutibilidade técnica da imagem, e do início do século XXI, marcado pela distribuição virtual da imagem, a fotografia, em meados do século XIX era um artigo de luxo e, nesse caso específico, funcionava como última homenagem aos falecidos.

Os álbuns dos mortos eram uma espécie de negação da morte ao mesmo tempo em que se tornavam memórias guardadas pelas famílias para relembrar dos entes queridos. O importante era fazer parecer que as pessoas estavam vivas ou dormindo em fotos de grupos de mortos e também de pessoas vivas sentadas fazendo poses com os cadáveres.

Às vezes as fotos dos bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver infante.

Posmortem 1. Da série MEMENTO MORI

OBJETO E FOTOGRAFIA, 2008

Até o século XIX a representação visual da realidade ficava por conta da pintura. Posteriormente a fotografia se encarregou desse papel documental. Atualmente, a mesma imagem fotográfica que em meados do século XIX era considerada um artigo de luxo, é facilmente acessada, apropriada e copiada virtualmente. Não se fala mais apenas nas questões da reprodutibilidade técnica (que marcaram o século XX), mas de uma cultura virtual, que não se baseia em um lugar ou espaço físico. “A partir do tratamento digital da informação, possibilitado pelo computador, não há mais a mínima diferença entre uma geração de cópia e outra, mesmo que elas estejam separadas por milhares ou milhões de gerações intermediárias. A informação visual contida numa cópia de milésima geração é exatamente a mesma contida na matriz de primeira geração, nem um pixel a mais ou a menos. Definitivamente, as imagens que circulam nos modernos meios digitais pertencem à ordem da distribuição e não mais à da reprodução” [1] .

[1] MACHADO, Arlindo. Máquina e imaginário: O desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo: Edusp, 2001, p.19.

Postmortem 5. Da série MEMENTO MORI

OBJETO E FOTOGRAFIA, 2009

No presente projeto, a questão abordada é colocada em discussão durante o processo de pensamento e execução da obra. Primeiramente as imagens fotográficas dos recém-falecidos, produzidas no século XIX, são acessadas e apropriadas da internet. Posteriormente tais imagens são manipuladas manualmente e virtualmente, até gerarem uma nova imagem. Essa nova imagem original é armazenada em receptáculos negros que dialogam de forma abrangente com as imagens, ora como urnas que abrigam os espectros dos pequenos natimortos, ora como a caixa preta fotográfica referenciada metalinguisticamente e ainda como uma citação da ruptura da moldura pela arte pós-moderna. Transpor a imagem, originalmente confeccionada como uma fotografia artesanal do século XIX, para o meio de manipulação virtual do século XXI tem como intenção criar um reposicionamento, uma readequação de uma sensibilização espacial e temporal contemporânea, de tensionamento e enfrentamento com o entorno, de flexibilização de campos e de limites.

Antonio Melloneto

Postmortem 7. Da série MEMENTO MORI, 2009

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A Memória da Cidade

A memória da cidade, 2009. Instalação, 5 x 11 metros. Desenhos em plotagem adesivada, madeiras pintadas, dobradiças, lambe lambe. Autores: ANTONIO MELLONETO, AMANDA MEI, MARCELA TIBONI E PEDRO DI PIETRO/ SESC Pompéia, são paulo, 2009

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Brighton Carousel. Da série: PHANTASMAGORIA

Fotografia a partir de colagem digital/ 2009

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Caminhos da Morada #1, 2007

Desenho. Lápis aquarelável sobre papel/ 45x 65 cm

Caminhos da Morada # 2, 2007

Desenho. Lápis aquarelável sobre papel/ 45x 65 cm

Caminhos da Morada # 3, 2007

Desenho. Lápis aquarelável sobre papel/ 65x45 cm

Caminhos da Morada # 4, 2007

Desenho. Lápis aquarelável sobre papel/ 45x 65 cm

Caminhos da Morada # 5, 2007

Desenho. Lápis aquarelável sobre papel/ 45x 65 cm

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ABRIGAR, 2005

SÉRIE: ABRIGAR - Ampliação fotográfica a partir de desenho em nanquim sobre cartão postal - 2005. (TIRAGEM:7)

ABRIGAR (série), 2005

da série: abrigar - 2005

Ampliação fotográfica a partir de desenho em nanquim sobre cartão postal.

Da série: abrigar - 2005

Ampliação fotográfica a partir de desenho em nanquim sobre cartão postal.

da série: abrigar - 2005

Ampliação fotográfica a partir de desenho em nanquim sobre cartão postal.

Da série: Abrigar - 2005

Ampliação fotográfica a partir de desenho em nanquim sobre cartão postal.

da série: abrigar - 2005

Ampliação fotográfica a partir de desenho em nanquim sobre cartão postal.

Série: Abrigar - 2005.

Ilustração da obra: Os 10 + / Folha de São Paulo, setembro de 2006.

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Da condição humana

Vista da montagem da exposição para Trabalho de graduação integrado - FAAP, São Paulo, 2006.

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da condição humana: sem título # 1.

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006

da condição humana: sem título # 2.

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006

da condição humana: sem título # 3.

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006.

da condição humana: sem título # 4

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006. / coleção tato dilascio

da condição humana: sem título # 5

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006. / coleção rafael bueno

da condição humana: sem título # 6

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006.

da condição humana: sem título # 7

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006.

da condição humana: sem título # 8

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006.

da condição humana: sem título # 9

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006.

da condição humana: sem título # 10

desenho. lápis dermatográfico sobre papel, 45 x 65 cm, 2006

da condição humana: a submissão # 1

fotografia

da condição humana: a submissão # 3

fotografia

da condição humana: a flagelação # 1

fotografia

da condição humana: a flagelação # 2

fotografia

da condição humana: a punição # 1

fotografia

da condição humana: a punição # 3

fotografia

da condição humana: a redenção # 1

fotografia

da condição humana: a redenção # 3

fotografia

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da condição humana: o sublime # 1

pintura. óleo sobre tela, 110 x 120 cm, 2006.

da condição humana: o sublime # 2

pintura. óleo sobre tela, 100 x 110 cm, 2006. / coleção tato dilascio

da condiçao humana: o sublime # 6

Pintura. óleo sobre tela, 120 x 100 cm, 2006.

da condição humana: o sublime # 3

pintura. óleo sobre tela, 120 x 80 cm, 2006.

da condição humana

Vista da montagem da exposição para Trabalho de graduação integrado (detalhe) - FAAP, São Paulo, dezembro de 2006.

Território afetivo - videoarte - 5 minutos - 2005.

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territorio afetivo - 2005

território afetivo - 2005

Território afetivo - video- 5 min - 2005

Participações: Itaú cultural - Mostra de video - Belo Horizonte/ Belém - maio, 2007./ 37 anual de arte da FAAP - dezembro, 2005. / 12 salão de arte contemporânea de joinville- 2005.